A difício arte de se fazer Entender...
Essa vale principalmente em período eleitoral. Sabemos que não é fácil alguém tentar nos convencer de sua real intenção de se fazer um mundo melhor, mesmo que à sua maneira. No ramo de comunicação visual não é muito diferente. As vezes esse termo se torna incompreensível, pois com tantos profissionais, e tantos “artistas” falsamente (ou não) credenciados, o entendimento entre um e outro, no caso o profissional e o cliente, pode se tornar um verdadeiro borrão. Exageros a parte, cabe a nós, que estamos sempre cara a cara com o cliente, explicar todas as situações de como proceder em um acordo de serviço, como por exemplo, tipo de serviço (no meu caso, que tipo de lay-out), formato, quantidade, cores, gráficos, preços, esse último nem sempre mantém um critério apenas, pois depende justamente daqueles dados anteriores. Recentemente, fiz um serviço com 05 lay-outs para um cliente que regularmente vem ao meu escritório prestar serviços comigo, e, quando entreguei os referidos trabalhos, ele ficou indignado com o valor cobrado, fazendo com que eu baixasse o valor. Não bastasse isso ficou expressivamente alterado, fato pelo qual não entendi, já que sempre o atendi, e não só a ele, mas todos meus clientes e amigos de maneira exemplar. Ora, não havia motivo para tanto, já que o mesmo quando iniciou sua jornada de prestação de serviços junto à minha empresa, havia sido inteiramente informado como era minha meta de preços para cada tipo de serviço; minorizou meu trabalho, que antes, tanto elogiava. Então, surge aquela frase no início desta matéria. Esse é o grande risco de você não saber se fazer compreender em situações de trabalho e parceria. Primeiro porque não se pode brigar com o cliente (se bem que nesta situação quase me escapa a sanidade), segundo porque a cara de uma empresa é o bom atendimento e excelência. Excelência essa que raras vezes é mostrada em inúmeras empresas, pelo simples fato de que estas não preparam seus profissionais para tal, mas aí já é outra história. Mas, façamo-nos entender, se não no lado profissional, então socialmente, pois acredito que ninguém deseja ser um eremita, para falar somente com as paredes!
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